sábado, 30 de outubro de 2010

espontânea

Eu sou da forma que eu quiser, eu tenho meus sonhos, meus desejos. Pode ser impossível pra você, mas os sonhos são meus e eu tenho o poder de realizá-los

ps. meninas estou sem net em casa, então talvez suma por algum tempo :x

terça-feira, 26 de outubro de 2010

Post mais recado do que texto >.<
Sou egoísta,  impaciente, difícil, errada. Mas longe de mim ser masoquista, gostar de sofrer por amor é estupidez.

ps. lembram da enquete que eu fiz? Então já que esse layout ganho, ta ai >.<
mas eu acho que vou voltar com o outro, to indecisa.  O que vocês acham? vota? ->
ps². entra/comenta no meu outro blog? http://girlsnopaisdasmaravilhas.blogspot.com/ 

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

This is me


Já passei as noites chorando até pegar no sono, já fui dormir tão feliz, ao ponto de nem conseguir fechar os olhos. Já acreditei em amores perfeitos, já descobri que eles não existem. Já amei pessoas que me decepcionaram, já decepcionei pessoas que me amaram. Já passei horas na frente do espelho tentando descobrir quem sou, e já tive tanta certeza de mim, ao ponto de querer sumir.

sábado, 23 de outubro de 2010

é (:


Eu quero vestir sua camisa para ir dormir. Assistir filmes de terror com você,  falar ao telefone até o amanhecer, fugir à noite para olhar as estrelas. Somente nós dois. Jogar seu videogame favorito, fazer você assistir filmes de menina, te beijar na chuva, sair para longas caminhadas com você, rir até não mais conseguir respirar, andar de mãos dadas. Construir um forte e ter uma guerra de bolas de neve, sentar na frente da lareira e falar sobre a vida. Eu apenas quero me apaixonar perdidamente por você. Só isso.

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

O que você vê?

Olha para mim, ainda sou eu.
A pessoa que sempre esteve do seu lado, se lembra de tudo o que ja aconteceu? Lembra quem sempre esteve do seu lado apesar de tudo? Lembra quem perdeu noites e noites de sono por você? Lembra quem te deu conselhos que você renegou, mas depois voltou atras? Lembra que juramos amizade para sempre? E hoje você ta me trocando por ela? E todos as tardes, as risadas e as conversas, pra onde foram?  Tudo bem, eu posso ter sido grossa, mas você sabe que é verdade, eu só penso no seu bem, nunca faria nada que te magoasse. Agora olha de novo, me diga, O que você quer ver?

domingo, 17 de outubro de 2010

Desconsideravel

Sensação de abandono, de falta, de pouco, de metade. Mas nada disso é novidade. Eu não sei deixar ninguém partir, eu não sei escolher, excluir, deletar. São as pessoas que resolvem me deixar. E o que fazer, quando não estão mais nem aí para você? Quando seu mundo não passa de uma prisão? E o que dizer, quando a sua vida não é igual à da TV? Quantas chances desperdicei, quando o que eu mais queria era provar pra todo mundo, que eu não precisava provar nada pra ninguém? Nada é eterno. Não quero brincar de Deus.

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Sou forte. Meio doce e meio ácida. Em alguns dias acho que sou fraca. E boba. Preciso de um lugar onde enfiar a cara pra esconder as lágrimas. Aí penso que não sou tão forte assim e começo a olhar pra mim. Sou forte sim, mas também choro. Sou gente. Sou humana. Sou manhosa. Sou assim. Quero que as coisas aconteçam já, logo, de uma vez. Quero que meus erros não me impeçam de continuar olhando para a frente. E quero continuar errando, pois jamais serei perfeita (ainda bem!). Tampouco quero ser comum e normal. Quero ser simplesmente eu. Quero rir, sorrir e chorar. Sentir friozinho na barriga, nó no peito, tremedeira nas pernas. Sentir que as coisas funcionam e que tenho que trocar de jeito quando insisto em algo que não dá resultado. Quero aprender e, ainda assim, continuar criança. Ficar no sol e sentir o vento gelado no nariz. Quero sentir cheiro de grama cortada e café passado. Cheiro de chuva, de flor, cheiro de vida. Aprecio as coisas simples e quero continuar descomplicando o que parece complicado. Se der pra resolver, vamos lá! Se não dá, deixa pra lá. A vida não é complicada e nem difícil, tudo depende de como a gente encara e se impõe. Quero ser eu, com minha cara azeda e absurdamente açucarada. Não quero saber tudo e nem ser racional. Quero continuar mantendo o meu cérebro no lugar onde ele se encontra: meu coração. E essa é a melhor parte de mim.

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Autêntica

E pelo jeito, tudo na vida é gravável.
Se você tem a coragem de saída para fazê-lo, e a imaginação para improvisar.
O pior inimigo da criatividade é dúvida.

terça-feira, 12 de outubro de 2010

#felizdiadascrianças

Crianças e presentes (:
Bom, eu não sou criança e não ganho presentes, então esse dia só serve pra uma coisa:  lembrar da minha infância.
 E acredito que a melhor lembrança - até agora - é a da minha infância.
Todas as crianças são encantadoras, engraçadas, ingênuas, incansáveis, sinceras e mágicas
A cada ano que se passa eu tenho medo de que aquela menininha que tinha bochechas fofas, cantava músicas da xuxa, brincava de boneca, acreditava na Fada do Dente, adorava a emilia e a cinderela, a que tinha medo do bicho papão, aquela que nunca desistiu de sonhar, buscar e acreditar, abandonar meu interior, deixando outra muito séria e adulta no lugar.

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

:~

Árvores dançando, cabelos ao vento.
Janelas abertas e um ser solitário.
Lágrimas na face, amor sem medida.
Indecisão fora da conta.
Paredes úmidas, escorrendo,
amando,
chorando.
Letícia Nogara

domingo, 10 de outubro de 2010

Espelho

Estive olhando pro espelho por tanto tempo,
Que comecei a acreditar que a minha alma está do outro lado.
Todos os pequenos pedaços caindo, quebrados.
Pedaços de mim,
Afiados demais para serem juntados.
Pequenos demais para terem importância,
Mas grandes o suficiente para me cortar em tantos pequenos pedaços.
Se eu tentar tocá-la.

Evanescence - Breathe No More


ps. não esqueçam de visitar meu outro blog : Garotas no País das Maravilhas 

sábado, 9 de outubro de 2010

Minha Melhor Amiga e Inimiga

Nunca tive muitos amigos, nunca fui a favorita, nunca fui o que meus pais queriam, nem sei se tive alguém que amei verdadeiramente. Sempre tive somente a mim, a minha absoluta verdade,  meu verdadeiro pensamento, o meu conforto nas horas de sofrimento, não vivo sozinha porque gosto e sim porque aprendi a ser só.

Então garanto o meu sorriso,e deixo que alguma surpresa se encarregue do resto.

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Rara

O tipo atípico de mulher em extinção
quando esperas o sim, contrarias com o não
chora horas ao telefone
saí da mesa sem razão
se deixa invadir pelos impulsos,
atos, delitos, atritos, ação
qualquer cenário que rode a cena
se tire o chapéu, ou aplauda
e mais tarde traga problema

Meninas! Eu estou com um novo blog em parceria com a linda da Rosana Ramos. (Garotas no País das Maravilhas) Eu gostaria que vocês dessem uma passada lá, comentassem, e falassem o que acharam. 
Beijos, Larissa Mattos  

domingo, 3 de outubro de 2010

Vazio

Deito na mesma cama que é só minha e tem o melhor cobertor lilás da face classe média da terra, e: não sai nada. Leio um livro. Penso em como foi meu dia. Rabisco uma centena de frases desordenadas, complexas. Tudo vazio. Nenhum rosto que me dê saudade, ninguém que eu queira muito ver amanhã de manhã, que me faça lembrar o nome do perfume, ou por quem eu atravessaria o mundo, se preciso. Nadinha. Bate aqui no peito, cê sentiu? Oco. Beliscão já não machuca também, zero para a dor, menos um para a vibração. Por mais que grite, o eco volta - não há quem ouça do outro lado do abismo. Eu antes rezava, e pedia tanto, agradecia por tudo, conversava com Deus. Hoje nem sei mais o que quero, e fico só naquele clichê ave-maria e pai-nosso, e olhos fechados, morta de sono. Deixando meus santinhos, e minhas crenças, meu duende e o que me fazia acreditar em alguma final feliz, para trás, assim como você ficou na parte do caminho que nem ao menos enxergo; distante. Eu precisava de uma fé incalculável para arrastar aquele amor como fazia - pelas ruas, com lágrimas nos olhos - e então me agarrava como podia, no que dava, ia aparecendo. Fosse espiritismo, umbanda, numerologia ou os astros.
Agora que ele se foi, ficou o vazio, e uma vontade de guardar bem alto o álbum de recordações, e comprar um outro novo, com capa muito mais dura, e de beleza ímpar. Me julgo forte enquanto escuto uma música que antes me fazia querer morrer, e contrariada, continuo indiferente; impassível. Simplesmente porque não há mais o que sentir, e eu ando congelando no deserto. Deixando que a areia esvoace, o tempo passe, e a ampulheta esvaia os dois em tempo recorde. Pra que eu fique assim, calada e desinteressada, levando a vida com um jeitinho brasileiro que nunca me foi usual. Pacata, como nunca havia sido. Leve, quem sabe. E dar espaço para que as surpresas tornem a aparecer, dêem tempero ao caldo frio que a vida me dá, na maioria das vezes. Antes uma julgadora de quem nada sente, hoje eu compreendo, assinto a cabeça, reforço o coro. O que eu mais tinha medo que acontecesse, é que eu me tornasse indiferente e descrente de tudo aquilo que me fazia tentar mais uma vez, e outra mais. Conseguir não ter mais vontade de lembrar o seu número deletado do meu novo celular é uma vitória e tanto. Assistir aos filmes clichês americanos, e pensar que toda aquela babaquice não se aplica mesmo na vida real, sem chances para a ilusão. Ver os casais e refletir que ne sempre é o amor que vemos, que há por dentro, de muita traição está à solta e não a vêem, que há interesses divergentes entre relacionamentos de aparente igualdade, e que muitas vezes, o que sentimos não passa de uma novela mexicana das mais mal produzidas: nos engana direitinho, até o final. Ainda nos faz perder tempo com todo esse besteirol. Cética, duplamente forte, protegida. Na minha lista do que deve voltar ao normal, ainda não olho para as pessoas com curiosidade e atenção, e todos ainda me são tão desinteressantes, iguais e sem nenhum brilho despudorado, digno de tempo e atenção. Se disser que não choro mais, é verdade também. Absoluta ainda não, porém, passo pela esquina no caminho do teu prédio, e tem dias que nem noto. Insensibilizar nunca me foi tão aliviante, renascedor. Por mais longínquo que esteja o ano novo, me dá vontade de comemorar essa nova fase que em mim inicia por agora, e se transmuta em atitudes e pensamentos; aprendizados e crescimento. Mente aberta, e folha em branco, decidida. Começa hoje o novo capítulo de um ciclo que se não for inovador na marra, será por obrigação. Ousado, desconcertante, intenso. Alucinante, desgovernado. De agora em diante, do meu jeito, com a minha digital, por mim assinado. Se perguntarem por onde anda a menina dos sonhos impossíveis, com mil e uma histórias de amor, e um coração que nela não cabe, diz que foi passear - que conhecer novos campos se fez necessário, crucial. Caneta, por favor?
Camila Paier