segunda-feira, 11 de abril de 2011

Agora ou nunca.

Hoje acordei inteira. Migalhas? Pedaços? Não, obrigada. Não gosto de nada que seja metade. Não gosto de meio termo. Gosto dos extremos. Gosto dos dedinhos dos pés congelados ou do calor que me faz suar o cabelo. Não gosto do morno. Não gosto de temperatura-ambiente. Na verdade eu quero tudo. Ou quero nada. Por favor, nada de pouco quando o mundo é meu. Não sei sentir em doses homeopáticas. Sempre fui daquelas que falam “eu te amo” primeiro. Sempre fui daquelas que vão embora sem olhar pra trás. Sempre dei a cara à tapa. Sempre preferi o certo ao duvidoso. Quero que se alguém estiver comigo, que esteja. Mesmo que seja só naquele momento. Mesmo que mude de idéia no dia seguinte.
Larissa Mattos.

segunda-feira, 4 de abril de 2011

Uma bala de menta na boca,

um sorriso forçado, com a camiseta amassada. Sem pensar demais, sem dar explicação. Começo o dia agradecendo, termino ele refletindo. Sobre o que aconteceu, sobre o que podia ter acontecido, palavras não ditas, sentimentos reversos. Sobre as chances perdidas, o que eu preferi não fazer, sobre o que ficou pela metade. As horas parecem não passar, minha cama continua do mesmo jeito, dessarrumada, sem cor. Como a minha vida, uma mistura. A coca cola perdeu o sabor, o calor do Sol nem me incomoda mais. Tô vivendo uma época meio “tanto faz”, entende? Sou à base de emoções, preciso de amor mais do que qualquer outra coisa, sinto falta de modo extremo. Mas quem se importa? Eu só quero ser feliz, guardar as lembranças no fundo da gaveta, e sumir.