sábado, 23 de julho de 2011

E mais uma vez, aqui estou pra colocar meus sentimentos pra fora. Vocês com certeza devem ter percebido que eu não escrevo mais nada, não é? Então, é que minha vida está uma droga, mas por ela estar assim, a cada dia que passa, eu tento fazer com que ela melhore, pois é. Quer saber como? Bom, primeiro, eu tento sorrir, procuro motivos banais pra ficar bem, mas muitas vezes não consigo. Mas eu fico bem sempre, mesmo que eu esteja um lixo por dentro, mas eu não consigo isso sozinho. Eu só consigo porque tenho meus amigos do meu lado. Ninguém vai entender isso aqui, pois é meio pessoal, ninguém vai conseguir se indêtificar. Enfim, só queria dizer que estou passando por dias, meses, épocas difíceis, eu sei que já passei por coisas bem mais pesadas e bem mais difíceis, mas eu consegui superar. Agora não é mais assim, agora eu me sinto pior ainda se ninguém me der um apoio, mas eu me sinto abençoado por Deus por ele ter colocado umas pessoas na minha vida, que, fazem de brincadeiras bobas, virarem um marco histórico na minha vida.  É, eu achei que tinha achado mais pessoas assim, mas o tempo me mostrou, que, eu só achei, porque na verdade encontrei poucos, e esses poucos permaneceram para sempre. Essas pessoas são aquelas que fazem de tudo para que minhas lágrimas parem de cair, fazem de tudo pra que eu consiga sorrir e na verdade, eu nem sei como eles me aguentam. Afinal, como vocês aguentam uma pessoa que todo dia que está mal pra caralho? Eu nem sei, mas é, eles aguentam. Então, obrigado, eu sei, tá tosco pra caralho isso aqui. Mas eu não sei o que fazer, eu precisava mostrar isso pra vocês.

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Tomar café não rouba mais o meu sono,

insônia não é sinônimo de satisfação e me sentir segura deixou de ser minha prioridade. Eu levantei da cama meio vazia hoje e me senti normal. O fato de acordar vazia já não me assusta. O que me assusta é acordar, mas ainda sim tentei ignorar o fato de ainda estar de pé. Querer mais ingenuidade na minha própria alma anda machucando… É como se fôlego fosse a última coisa pela qual eu procurasse. O telefone tocando, a minha cama girando, meus olhos fechados, lágrimas por trás de lágrimas e o sentido de tudo? Perdeu-se. Por trás de uma mediocridade insana e profunda de devaneios que ninguém mais entende. Os olhos brilham; de dor, talvez. Saudade, medo. Insegurança era como uma arma, apontada para a cabeça, para as mãos ou para os pés. Se ia disparar, ia doer. Sem mais, sem menos. Sem “as”. Não havia insinuações, causas ou ousadias. Sorrir para pronunciar uma situação virou rotina. Enquanto sorria, vivia.

sábado, 28 de maio de 2011

— Mas não é triste?
— O que?
— A tristeza…
— Claro que é. Céus, o nome já diz tudo: “tristeza”, de ficar triste.
— Eu sei. Mas continua sendo triste, a tristeza sendo vista de outro ângulo, se torna um precipício de onde você mesma se joga e tem medo de chegar ao chão. Se espatifar, se é que me entende. Ninguém quer ficar triste, mas arranja mil e um motivos pra se atirar do precipício, tem como entender?

segunda-feira, 23 de maio de 2011

tempo

Um dia me indagaram porquê o tempo passa e leva tudo com ele. Eu respondi sem pestanejar que ele não tem dó de nada nem ninguém e que esse é o seu papel. Devorar a tudo e a todos, sem um único motivo convincente. Para que, no final, o acusemos como culpado. Ele adora arrancar cascas, despreencher buracos, cutucar feridas. Ele tem o dom de nos arrancar pessoas num dia qualquer, como se elas não fossem fazer falta alguma. É como se a cada tic-tac, sonhos estivessem sendo assassinados por ele. Sem dó, sem piedade e sem pensar em mais nada. O tempo adora ser lembrado, eu disse. Naquele instante, até mesmo ele, o tempo, se calou.