sábado, 26 de fevereiro de 2011

“Se ele te amasse com todas as forças de sua alma por uma vida inteira, ainda assim ele não te amaria tanto quanto eu te amo num único dia.”   O Morro dos Ventos Uivantes- Emily Brönte
Isso aqui anda meio abandonado :/ É por que estou sem vontade de falar das coisas, e isso se chama desânimo. Tenho tentado ficar num canto, lendo, ouvindo música e respirando. To sem vontade de acordar todo dia e olhar pro sol. De me olhar no espelho. Com saudades de umas amigas. Queria um abraço bem abraço bem apertado. Mas já vai passar. Vou voltar um pouco mais alegrinha (:

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Eu só queria alguém para abraçar.

Escrever, que era a única coisa que servia pra fazer os meus dias mais normais, já se tornou ridículo. Escrever sobre ele, de novo? Falar de como eu sorrio invotuntariamente quando penso em você? Acho que não. Vou parar de culpar o amor pelo o que acontece comigo. O amor é perfeito, o problema é sempre quem a gente ama. Ou quem não ama a gente. Eu estou bem, acreditem. Sorvete de chocolate vai resolver tudo.

domingo, 20 de fevereiro de 2011

Just me

Quem a vê sorrir, nota uma menina feliz e extrovertida. Quem a vê andar,  nota uma menina com ar de confiança e leveza. Quem a ouve falar, nota uma menina engraçada e com um bom papo. Quem a vê brigar, nota uma menina  decidida e meio esquentadinha. Quem a vê de longe, nota uma menina normal, sem motivos pra chorar à noite, sem cicatrizes e grandes decepções. Mas, olhe nos olhos da menina enquanto ela ri, verá um pouco de tristeza. Note que no andado dela, às vezes ela se desequilibra, mas se recompõe sempre. Note que quando ela para de falar, ela vira seu rosto e olha pro nada, com um vazio dentro dela. Máscaras são fáceis de se colocar, mas nenhuma máscara é suficiente pra esconder tudo o que se guarda lá dentro, sempre há uma brecha.

sábado, 19 de fevereiro de 2011

Ausência

Mania de afastar as pessoas. Não é culpa minha. Não é que eu não goste mais, nem nada disso. É que me acostumo rápido, tanto com a presença quanto com a ausência. Não sou de procurar, entenda isso. Talvez eu esteja sim, mal acostumada a sempre vir alguém. Mas isso não quer dizer que eu tenha esquecido, sabe, e nem que não dou mínima, não é isso. Continuo amando, admirando, querendo mais que tudo. Continuo sorrindo ao lembrar de alguma brincadeira sem graça e da confiança mútua que tivemos, choro ao saber que você sofre com isso. Eu queria ser diferente, juro. O problema é que a gente não escolhe como vai ser, e eu aprendi a me acostumar a ser desse jeito.

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Inspiração e Borboletas


A chuva fina causa um efeito fosco nesse amanhecer de quarta, e por mais alguns instantes acredito que este manto opaco é o que me separa daquilo que nunca vi mas sempre posso sentir. A inspiração está sempre “logo ali”, e como nos sonhos em que corremos em direção a algo alcançável, ela aguarda ser concebida. Ela é como uma sutil borboleta em seu jardim, que se equilibra na pétala de uma rosa e passa a acompanhar seu rítmico balanço com a brisa. Você a viu de repente, como um borrão. Quem diria que uma borboleta poderia cortar seus pensamentos para apenas apreciar sua presença? Então você chega cada vez mais perto, com medo de tocá-la e com medo de que ela voe para longe, e com um brusco piscar de olhos indevido, ela voa para longe; logo você está novamente sozinho: sem pensamentos, sem borboleta. Sempre estou com ideias - algumas ruins, porém ideias. Todos têm ideias - algumas vezes iguais, lamento dizer -, mas é a inspiração que nos diferencia, porque ela está diretamente ligado à nossa vida em particular, à nossa visão de mundo e em como achamos que somos visto pelo mundo, e tudo isso transpira um ar de individualidade inigualável. Isso tudo te faz único. Eu realmente não sei como atingir a inspiração. Às vezes me deleito em demasiadas obras artísticas: as ideias sempre vêm, mas nada de inspiração. Agora a chuva cai, e esse texto me parece lógico. Sinceramente, acho que a inspiração é um dom, e costuma visitar os menos ambiciosos com o seu encontro. Ela te pega desprevenido, e isso fascina ainda mais. Em cada texto que finalizo, vejo a inspiração sorrindo em uma imagem imóvel, um tanto que imutável, e depois de certo tempo, seu sorriso já me parece comum e, pior, estranho. Olho meu reflexo no espelho e dou um sorriso. Agora percebo que o que vejo de mim é apenas um reflexo de um momento que eu “queria” me ver. Uma realidade mascarada, momentânea e modelada. Nunca poderei me ver. E assim é a relação da minha inspiração com o texto. Posso vê-la nessas palavras, no passar de cada linha. Se uma borboleta ousar a voltar a pousar em outro objeto em meu jardim, irei abaixar a cabeça e rir baixo. Nada de tentativas de contato: apenas um sorriso ao longe. Com um sussurro tímido, digo: “Bem-vinda ao meu mundo”. E isso deve bastar para uma nova visita.

sábado, 12 de fevereiro de 2011

foi tudo o que vivi, que me fez assim.

E hoje vejo o vento vazio e gelado penetrando sobre minha pele. Causando uma espécie de leveza em minha alma. As árvores se balançam vorazmente, hora parecendo felizes, hora tristes, hora furiosas. E me vem na cabeça cada lembrança do meu passado. Vejo que tudo valeu a pena. “Pena?” palavra errada. Mesmo vendo que cada coisa que passou foi boa, e outras coisas ruins. Não me arrependo de nada do que fiz, e sim do que deixei de fazer. E hoje, o brilho do sol, o balanço das árvores poderiam não ter me dito nada. O vento gelado poderia ter feito eu fechar a janela rapidamente. Mas eu fiquei ali, parada, observando. E quando fechei os olhos imaginei cada momento que vivi, e pude ouvir um universo inteiro vibrando à meu favor. E só uma palavra pulsava em minha mente: Continue.
L. Nogara

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Desvaneio

Dia após dia, tudo igual. Vida monótona, cansativa, sempre a mesma coisa. Eu com meus mesmos defeitos e qualidades, erros e acertos, minhas manias estranhas… Tudo sempre igual. Parece que sou sempre a mesma pessoa que era ontem, mas não reconheço aquela que era há 1 ano atrás.

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

A primeira palavra.

Se existe alguma coisa que me motiva a sempre sair na rua e mandar esses sinais sem destinatário, é o fato de eu acreditar nas coincidências absurdas que se escondem por detrás de todas essas esquinas. De alguma forma, lá no fundo, eu sei que vou tropeçar em ti, mais cedo ou mais tarde. Sei que não vai haver distração capaz de tirar o teu olhar do caminho do meu. Algo vai acontecer, e os nossos sinais vão se coincidir, vamos colidir de forma tão violenta que a nossa vibração vai ser uma só. Vamos ressonar, pra todo mundo ouvir e voltar a acreditar que as “melhores pessoas do mundo”, de fato, existem. Aí eu virei aqui pra contar que o destino realmente existe, e que muitas das nossas melhores histórias são escritas a quatro mãos, de olhos fechados, e sem revisão ortográfica. Quando eu digo que o futuro é agora, quero dizer que o final dessa história depende do começo, da primeira linha, da primeira palavra.

Amanhã começam minhas aulas e eu estou super ansiosa *-*
Larissa Mattos.

sábado, 5 de fevereiro de 2011

Saudade é não saber.

Não saber o que fazer com os dias que ficaram mais compridos, não saber como encontrar tarefas que lhe cessem o pensamento, não saber como frear as lágrimas diante de uma música, não saber como vencer a dor de um silêncio que nada preenche.
Larissa Mattos.

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Já falei tantas vezes, + Selinhos

Palavra é a coisa mais séria que existe na minha vida. Por favor, não me engane. Por favor, não me enrole. Por favor, não me minta. Quando eu confio, confio de corpo, alma, coração. Não faça com que eu perca essa pureza. Entende? Confiar é se entregar. Dar a palavra é assinar um contrato imaginário: minha alma não vai ferir a sua. Por favor, dê valor para as suas palavras. Por que as pessoas são assim? Por que elas traem nossa confiança? Fico triste, triste. Essa crueldade não é pra mim.
Clarice Lispector



terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

nada acaba sendo em vão, isso sim faz sentido.

Porque são nesses momentos sozinha que eu encontro o meu eu, a minha força e garra para correr atrás dos meus sonhos, não é que eu acredite q para ser quem se é verdadeiramente precisa-se de força e garra, mas para encarar os nossos mais terríveis medos. Acho que a vida é um desses medos, ela é tão imprevísivel e assustadora, mas ao mesmo tempo tão bonita. Como um pesadelo que não desejamos acordar, é sonhar que o garoto dos seus sonhos está dizendo que te ama no último segundo da sua vida. Ele sabe que não vão ter mais muito tempo, mas mesmo assim ele te abraça. É como se nada fizesse sentido na vida, mas faz, nada acaba sendo em vão, isso sim faz sentido.
Larissa Mattos.