segunda-feira, 20 de junho de 2011
Tomar café não rouba mais o meu sono,
insônia não é sinônimo de satisfação e me sentir segura deixou de ser minha prioridade. Eu levantei da cama meio vazia hoje e me senti normal. O fato de acordar vazia já não me assusta. O que me assusta é acordar, mas ainda sim tentei ignorar o fato de ainda estar de pé. Querer mais ingenuidade na minha própria alma anda machucando… É como se fôlego fosse a última coisa pela qual eu procurasse. O telefone tocando, a minha cama girando, meus olhos fechados, lágrimas por trás de lágrimas e o sentido de tudo? Perdeu-se. Por trás de uma mediocridade insana e profunda de devaneios que ninguém mais entende. Os olhos brilham; de dor, talvez. Saudade, medo. Insegurança era como uma arma, apontada para a cabeça, para as mãos ou para os pés. Se ia disparar, ia doer. Sem mais, sem menos. Sem “as”. Não havia insinuações, causas ou ousadias. Sorrir para pronunciar uma situação virou rotina. Enquanto sorria, vivia.
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