sábado, 23 de julho de 2011

E mais uma vez, aqui estou pra colocar meus sentimentos pra fora. Vocês com certeza devem ter percebido que eu não escrevo mais nada, não é? Então, é que minha vida está uma droga, mas por ela estar assim, a cada dia que passa, eu tento fazer com que ela melhore, pois é. Quer saber como? Bom, primeiro, eu tento sorrir, procuro motivos banais pra ficar bem, mas muitas vezes não consigo. Mas eu fico bem sempre, mesmo que eu esteja um lixo por dentro, mas eu não consigo isso sozinho. Eu só consigo porque tenho meus amigos do meu lado. Ninguém vai entender isso aqui, pois é meio pessoal, ninguém vai conseguir se indêtificar. Enfim, só queria dizer que estou passando por dias, meses, épocas difíceis, eu sei que já passei por coisas bem mais pesadas e bem mais difíceis, mas eu consegui superar. Agora não é mais assim, agora eu me sinto pior ainda se ninguém me der um apoio, mas eu me sinto abençoado por Deus por ele ter colocado umas pessoas na minha vida, que, fazem de brincadeiras bobas, virarem um marco histórico na minha vida.  É, eu achei que tinha achado mais pessoas assim, mas o tempo me mostrou, que, eu só achei, porque na verdade encontrei poucos, e esses poucos permaneceram para sempre. Essas pessoas são aquelas que fazem de tudo para que minhas lágrimas parem de cair, fazem de tudo pra que eu consiga sorrir e na verdade, eu nem sei como eles me aguentam. Afinal, como vocês aguentam uma pessoa que todo dia que está mal pra caralho? Eu nem sei, mas é, eles aguentam. Então, obrigado, eu sei, tá tosco pra caralho isso aqui. Mas eu não sei o que fazer, eu precisava mostrar isso pra vocês.

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Tomar café não rouba mais o meu sono,

insônia não é sinônimo de satisfação e me sentir segura deixou de ser minha prioridade. Eu levantei da cama meio vazia hoje e me senti normal. O fato de acordar vazia já não me assusta. O que me assusta é acordar, mas ainda sim tentei ignorar o fato de ainda estar de pé. Querer mais ingenuidade na minha própria alma anda machucando… É como se fôlego fosse a última coisa pela qual eu procurasse. O telefone tocando, a minha cama girando, meus olhos fechados, lágrimas por trás de lágrimas e o sentido de tudo? Perdeu-se. Por trás de uma mediocridade insana e profunda de devaneios que ninguém mais entende. Os olhos brilham; de dor, talvez. Saudade, medo. Insegurança era como uma arma, apontada para a cabeça, para as mãos ou para os pés. Se ia disparar, ia doer. Sem mais, sem menos. Sem “as”. Não havia insinuações, causas ou ousadias. Sorrir para pronunciar uma situação virou rotina. Enquanto sorria, vivia.

sábado, 28 de maio de 2011

— Mas não é triste?
— O que?
— A tristeza…
— Claro que é. Céus, o nome já diz tudo: “tristeza”, de ficar triste.
— Eu sei. Mas continua sendo triste, a tristeza sendo vista de outro ângulo, se torna um precipício de onde você mesma se joga e tem medo de chegar ao chão. Se espatifar, se é que me entende. Ninguém quer ficar triste, mas arranja mil e um motivos pra se atirar do precipício, tem como entender?

segunda-feira, 23 de maio de 2011

tempo

Um dia me indagaram porquê o tempo passa e leva tudo com ele. Eu respondi sem pestanejar que ele não tem dó de nada nem ninguém e que esse é o seu papel. Devorar a tudo e a todos, sem um único motivo convincente. Para que, no final, o acusemos como culpado. Ele adora arrancar cascas, despreencher buracos, cutucar feridas. Ele tem o dom de nos arrancar pessoas num dia qualquer, como se elas não fossem fazer falta alguma. É como se a cada tic-tac, sonhos estivessem sendo assassinados por ele. Sem dó, sem piedade e sem pensar em mais nada. O tempo adora ser lembrado, eu disse. Naquele instante, até mesmo ele, o tempo, se calou.

quarta-feira, 11 de maio de 2011

meu sorriso, minha decepção, mas para sempre minha inspiração.

Eu me ajoelho, ignoro a dor que sinto quando toco o chão frio. Junto minhas mãos e com lágrimas caindo sem parar, com o coração desesperado eu vou em busca de ajuda. Eu começo a recitar aquelas palavras tão conhecidas por mim e pelo meu coração, ignorando a dor que eu sinto bem no fundo. E com todo o coração eu peço por forças, por luz. Eu peço que nunca me deixe desistir, que me mantenha forte, que esteja comigo. Eu imploro por ajuda, imploro por algo que reconstrua tudo aquilo que está quebrado. Eu fecho os olhos e me calo por alguns segundos. “Por favor”, eu digo em meio a milhões de pensamentos. É a unica saída que eu tenho, a única que me resta, a única pessoa com quem eu posso realmente contar. Em meio as lágrimas, eu adormeço. E sempre quando eu estou prestes a cair no inconsciente, eu sou capaz de sentir uma força enxugando as minhas lágrimas, um pequeno sussuro que diz: “eu estou aqui”.

Olá meninas (: quanto tempo sem aparecer por aqui, né? É que eu estava sem internet. Mas já to de volta, e se vocês comentarem sempre, vou postar meus textos todos os dias.
Larissa Mattos.

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Agora ou nunca.

Hoje acordei inteira. Migalhas? Pedaços? Não, obrigada. Não gosto de nada que seja metade. Não gosto de meio termo. Gosto dos extremos. Gosto dos dedinhos dos pés congelados ou do calor que me faz suar o cabelo. Não gosto do morno. Não gosto de temperatura-ambiente. Na verdade eu quero tudo. Ou quero nada. Por favor, nada de pouco quando o mundo é meu. Não sei sentir em doses homeopáticas. Sempre fui daquelas que falam “eu te amo” primeiro. Sempre fui daquelas que vão embora sem olhar pra trás. Sempre dei a cara à tapa. Sempre preferi o certo ao duvidoso. Quero que se alguém estiver comigo, que esteja. Mesmo que seja só naquele momento. Mesmo que mude de idéia no dia seguinte.
Larissa Mattos.

segunda-feira, 4 de abril de 2011

Uma bala de menta na boca,

um sorriso forçado, com a camiseta amassada. Sem pensar demais, sem dar explicação. Começo o dia agradecendo, termino ele refletindo. Sobre o que aconteceu, sobre o que podia ter acontecido, palavras não ditas, sentimentos reversos. Sobre as chances perdidas, o que eu preferi não fazer, sobre o que ficou pela metade. As horas parecem não passar, minha cama continua do mesmo jeito, dessarrumada, sem cor. Como a minha vida, uma mistura. A coca cola perdeu o sabor, o calor do Sol nem me incomoda mais. Tô vivendo uma época meio “tanto faz”, entende? Sou à base de emoções, preciso de amor mais do que qualquer outra coisa, sinto falta de modo extremo. Mas quem se importa? Eu só quero ser feliz, guardar as lembranças no fundo da gaveta, e sumir.

quinta-feira, 31 de março de 2011

Amor, a base… o príncipio.

tenho escrito tento sobre o amor. o que é o amor, afinal? e o ódio? dizem que quem nunca viveu na escuridão, nunca reconhecerá a verdadeira luz.. então, devo odiar ou ser odiada? é intrigante… quem nunca perdeu uma oportunidade maravilhosa, e só se deu conta disso algum tempo depois? quem nunca parou para pensar sobre algo na hora, e de repente passa pela sua cabeça a lembrança daquele momento, e você presta mais atenção, percebe algo.. que poderia ter facilitado tudo. mas você deixou passar.. por quê? como pôde? e depois de um tempo, então, você começa a perceber coisas, muitas ainda de você mesma/o. como não viu ANTES? será que é mesmo preciso odiar ou ser odiada? são necessários inimigos nesse mundo? por que eu nasci? dizem que existem vidas passadas e amores de outra vida.. uma pena que eu simplesmente não me lembre, se esse amor tivesse sido perfeito, saberia aproveitá-lo mais dessa vez.. por isso, não quero matar  o amor, não ainda, não agora.

hey girls! dei uma reformulada no blog (: gostaram? vou tentar postar com mais frequencia. ando tão sem inspiração :| esse post é pra linda da Danubia Main, do blog Coração de Garota, que não parava de me pedir um post novo *-* beijos,
Larissa Mattos.

domingo, 27 de março de 2011

Poderia dizer que todo tipo de amor é eterno. Mas tenho um nó em minha garganta que às vezes me faz pensar o contrário. A vida poderia me dar sempre apenas motivos para sorrir, mas as coisas são assim mesmo. Tudo dói, mas depois passa. Aliás, o amor é assim mesmo. Tudo desmorona, mas depois passa. Poderia dizer que amanhã vai dar tudo certo, mas talvez, só por acreditar na felicidade, tudo pode me fazer chorar no dia seguinte. L. Nogara
Larissa Mattos

quarta-feira, 23 de março de 2011

Ultimamente minha cabeça está mais bagunçada que meu quarto. Fisicamente e psicologicamente exausta. A minha vontade é dormir por dois dias seguidos, com meus fones de ouvido.A inspiração pra escrever, cadê?

quarta-feira, 16 de março de 2011

Seguir em frente?

Ontem, recebi um conselho que dizia bem assim: “Enquanto você chora ele(a) está vivendo, talvez seja hora de você viver enquanto ele(a) chora, não acha?”
Pensei comigo “Claro que não!”. Eu não quero em momento algum te ver chorar, pelo contrário quero olhar suas fotos e ver como você está feliz, pode até ser que eu chore às vezes em que eu olhar, mas será de saudade, nunca será porque você estará feliz sem mim. Pelo contrário, ficaria muito pior (acredite, eu conseguiria ficar pior) se eu o visse chorando, fazendo coisas que não é da sua vontade, se prendendo, perdendo as chances de mostrar esse sorriso lindo que só você tem, por lembrar de mim. Por isso hoje, eu ainda choro, e não sei por quanto tempo irei chorar, mas acredite, seu sorriso é uma das coisas que me faz levantar e ter força todos os dias contra essa saudade de sorrir com você.Ana Espindola
Larissa Mattos.

quinta-feira, 10 de março de 2011

"Há tantas coisas por vir, e as pessoas preferem se prender a algo que nunca existiu." -Pretty Little Liars
Hoje eu vejo que o que eu senti não era amor. Não era de verdade. Era tudo. Era nada. Tesão, carência, paixão. Costume, fantasia, ilusão. Menos amor. Era real, era fingimento. Finito. Com data de validade. É, acabou. Era qualquer coisa, menos amor.

domingo, 6 de março de 2011

Coração vazio é bem melhor que coração partido.

É madrugada. Você pega seu caderno. Pega um lápis na mão. Esse é o seu lugar. Essa é a hora. Esse é o verdadeiro sentimento. Desabafar para as paredes. Como se o mundo estivesse te escutando, mas enquanto isso estivesse com fones de ouvido e dizendo: “Aham, tá tudo bem.” Não. Você sabe que não está. Mas ainda espera que toda essa angústia se amenize. Como esperar por chuva em tempos de seca. Você olha para o céu, espera a chuva. E quando ela cai, ainda não é o suficiente. Mas você sabe como as coisas são. Se você não soubesse, já teria desistido. Mas por enquanto você acha que as paredes do seu quarto serão as únicas que vão conseguir te ouvir chorar, quando a lágrima de dor e solidão cair. Há um dia em que tudo isso acaba. Só falta você abrir a janela para tirar a dor de dentro de você. Se abra, deixe a dor sair. Abra a janela, deixe o ar limpar a solidão. E quando ela entrar novamente, você já saberá o que fazer. Letícia Nogara

quinta-feira, 3 de março de 2011

Feminina?

Sabe quando eles te disseram que pra ser uma garota, você tinha que ser uma princesa, ser super gentil, bonita e simpática? Usar roupas cor-de-rosa, tomar chá e usar vestidos fofos? Pois é, eles mentiram. Eu posso ser uma garota sem ser uma princesa, sendo grossa, feia e sincera (que muitas vezes é sinônimo de grosseria). Posso usar roupas pretas, tomar vodka, usar vestido curto e calças rasgadas. E ainda sim, serei tão feminina quanto disseram-me para ser.Eu sou desastrada mesmo, borro toda a unha quando pinto, meu cabelo não é perfeito,sou desmanzelada, e falo palavrões a todo momento, desculpa ae sociedade se menina tem que ser toda fofa, fresca e perfeita.Não tenho etiqueta, meu esmalte vive descascado, a cada dez palavras que digo tem no mínimo um palavrão e cinco gírias no meio, sou sarcástica e estou longe de ser normal. Sou assim.

sábado, 26 de fevereiro de 2011

“Se ele te amasse com todas as forças de sua alma por uma vida inteira, ainda assim ele não te amaria tanto quanto eu te amo num único dia.”   O Morro dos Ventos Uivantes- Emily Brönte
Isso aqui anda meio abandonado :/ É por que estou sem vontade de falar das coisas, e isso se chama desânimo. Tenho tentado ficar num canto, lendo, ouvindo música e respirando. To sem vontade de acordar todo dia e olhar pro sol. De me olhar no espelho. Com saudades de umas amigas. Queria um abraço bem abraço bem apertado. Mas já vai passar. Vou voltar um pouco mais alegrinha (:

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Eu só queria alguém para abraçar.

Escrever, que era a única coisa que servia pra fazer os meus dias mais normais, já se tornou ridículo. Escrever sobre ele, de novo? Falar de como eu sorrio invotuntariamente quando penso em você? Acho que não. Vou parar de culpar o amor pelo o que acontece comigo. O amor é perfeito, o problema é sempre quem a gente ama. Ou quem não ama a gente. Eu estou bem, acreditem. Sorvete de chocolate vai resolver tudo.

domingo, 20 de fevereiro de 2011

Just me

Quem a vê sorrir, nota uma menina feliz e extrovertida. Quem a vê andar,  nota uma menina com ar de confiança e leveza. Quem a ouve falar, nota uma menina engraçada e com um bom papo. Quem a vê brigar, nota uma menina  decidida e meio esquentadinha. Quem a vê de longe, nota uma menina normal, sem motivos pra chorar à noite, sem cicatrizes e grandes decepções. Mas, olhe nos olhos da menina enquanto ela ri, verá um pouco de tristeza. Note que no andado dela, às vezes ela se desequilibra, mas se recompõe sempre. Note que quando ela para de falar, ela vira seu rosto e olha pro nada, com um vazio dentro dela. Máscaras são fáceis de se colocar, mas nenhuma máscara é suficiente pra esconder tudo o que se guarda lá dentro, sempre há uma brecha.

sábado, 19 de fevereiro de 2011

Ausência

Mania de afastar as pessoas. Não é culpa minha. Não é que eu não goste mais, nem nada disso. É que me acostumo rápido, tanto com a presença quanto com a ausência. Não sou de procurar, entenda isso. Talvez eu esteja sim, mal acostumada a sempre vir alguém. Mas isso não quer dizer que eu tenha esquecido, sabe, e nem que não dou mínima, não é isso. Continuo amando, admirando, querendo mais que tudo. Continuo sorrindo ao lembrar de alguma brincadeira sem graça e da confiança mútua que tivemos, choro ao saber que você sofre com isso. Eu queria ser diferente, juro. O problema é que a gente não escolhe como vai ser, e eu aprendi a me acostumar a ser desse jeito.

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Inspiração e Borboletas


A chuva fina causa um efeito fosco nesse amanhecer de quarta, e por mais alguns instantes acredito que este manto opaco é o que me separa daquilo que nunca vi mas sempre posso sentir. A inspiração está sempre “logo ali”, e como nos sonhos em que corremos em direção a algo alcançável, ela aguarda ser concebida. Ela é como uma sutil borboleta em seu jardim, que se equilibra na pétala de uma rosa e passa a acompanhar seu rítmico balanço com a brisa. Você a viu de repente, como um borrão. Quem diria que uma borboleta poderia cortar seus pensamentos para apenas apreciar sua presença? Então você chega cada vez mais perto, com medo de tocá-la e com medo de que ela voe para longe, e com um brusco piscar de olhos indevido, ela voa para longe; logo você está novamente sozinho: sem pensamentos, sem borboleta. Sempre estou com ideias - algumas ruins, porém ideias. Todos têm ideias - algumas vezes iguais, lamento dizer -, mas é a inspiração que nos diferencia, porque ela está diretamente ligado à nossa vida em particular, à nossa visão de mundo e em como achamos que somos visto pelo mundo, e tudo isso transpira um ar de individualidade inigualável. Isso tudo te faz único. Eu realmente não sei como atingir a inspiração. Às vezes me deleito em demasiadas obras artísticas: as ideias sempre vêm, mas nada de inspiração. Agora a chuva cai, e esse texto me parece lógico. Sinceramente, acho que a inspiração é um dom, e costuma visitar os menos ambiciosos com o seu encontro. Ela te pega desprevenido, e isso fascina ainda mais. Em cada texto que finalizo, vejo a inspiração sorrindo em uma imagem imóvel, um tanto que imutável, e depois de certo tempo, seu sorriso já me parece comum e, pior, estranho. Olho meu reflexo no espelho e dou um sorriso. Agora percebo que o que vejo de mim é apenas um reflexo de um momento que eu “queria” me ver. Uma realidade mascarada, momentânea e modelada. Nunca poderei me ver. E assim é a relação da minha inspiração com o texto. Posso vê-la nessas palavras, no passar de cada linha. Se uma borboleta ousar a voltar a pousar em outro objeto em meu jardim, irei abaixar a cabeça e rir baixo. Nada de tentativas de contato: apenas um sorriso ao longe. Com um sussurro tímido, digo: “Bem-vinda ao meu mundo”. E isso deve bastar para uma nova visita.

sábado, 12 de fevereiro de 2011

foi tudo o que vivi, que me fez assim.

E hoje vejo o vento vazio e gelado penetrando sobre minha pele. Causando uma espécie de leveza em minha alma. As árvores se balançam vorazmente, hora parecendo felizes, hora tristes, hora furiosas. E me vem na cabeça cada lembrança do meu passado. Vejo que tudo valeu a pena. “Pena?” palavra errada. Mesmo vendo que cada coisa que passou foi boa, e outras coisas ruins. Não me arrependo de nada do que fiz, e sim do que deixei de fazer. E hoje, o brilho do sol, o balanço das árvores poderiam não ter me dito nada. O vento gelado poderia ter feito eu fechar a janela rapidamente. Mas eu fiquei ali, parada, observando. E quando fechei os olhos imaginei cada momento que vivi, e pude ouvir um universo inteiro vibrando à meu favor. E só uma palavra pulsava em minha mente: Continue.
L. Nogara

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Desvaneio

Dia após dia, tudo igual. Vida monótona, cansativa, sempre a mesma coisa. Eu com meus mesmos defeitos e qualidades, erros e acertos, minhas manias estranhas… Tudo sempre igual. Parece que sou sempre a mesma pessoa que era ontem, mas não reconheço aquela que era há 1 ano atrás.

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

A primeira palavra.

Se existe alguma coisa que me motiva a sempre sair na rua e mandar esses sinais sem destinatário, é o fato de eu acreditar nas coincidências absurdas que se escondem por detrás de todas essas esquinas. De alguma forma, lá no fundo, eu sei que vou tropeçar em ti, mais cedo ou mais tarde. Sei que não vai haver distração capaz de tirar o teu olhar do caminho do meu. Algo vai acontecer, e os nossos sinais vão se coincidir, vamos colidir de forma tão violenta que a nossa vibração vai ser uma só. Vamos ressonar, pra todo mundo ouvir e voltar a acreditar que as “melhores pessoas do mundo”, de fato, existem. Aí eu virei aqui pra contar que o destino realmente existe, e que muitas das nossas melhores histórias são escritas a quatro mãos, de olhos fechados, e sem revisão ortográfica. Quando eu digo que o futuro é agora, quero dizer que o final dessa história depende do começo, da primeira linha, da primeira palavra.

Amanhã começam minhas aulas e eu estou super ansiosa *-*
Larissa Mattos.

sábado, 5 de fevereiro de 2011

Saudade é não saber.

Não saber o que fazer com os dias que ficaram mais compridos, não saber como encontrar tarefas que lhe cessem o pensamento, não saber como frear as lágrimas diante de uma música, não saber como vencer a dor de um silêncio que nada preenche.
Larissa Mattos.

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Já falei tantas vezes, + Selinhos

Palavra é a coisa mais séria que existe na minha vida. Por favor, não me engane. Por favor, não me enrole. Por favor, não me minta. Quando eu confio, confio de corpo, alma, coração. Não faça com que eu perca essa pureza. Entende? Confiar é se entregar. Dar a palavra é assinar um contrato imaginário: minha alma não vai ferir a sua. Por favor, dê valor para as suas palavras. Por que as pessoas são assim? Por que elas traem nossa confiança? Fico triste, triste. Essa crueldade não é pra mim.
Clarice Lispector



terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

nada acaba sendo em vão, isso sim faz sentido.

Porque são nesses momentos sozinha que eu encontro o meu eu, a minha força e garra para correr atrás dos meus sonhos, não é que eu acredite q para ser quem se é verdadeiramente precisa-se de força e garra, mas para encarar os nossos mais terríveis medos. Acho que a vida é um desses medos, ela é tão imprevísivel e assustadora, mas ao mesmo tempo tão bonita. Como um pesadelo que não desejamos acordar, é sonhar que o garoto dos seus sonhos está dizendo que te ama no último segundo da sua vida. Ele sabe que não vão ter mais muito tempo, mas mesmo assim ele te abraça. É como se nada fizesse sentido na vida, mas faz, nada acaba sendo em vão, isso sim faz sentido.
Larissa Mattos.

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Ninguém ligou, ninguém vai ligar. O visor do telefone não acusa uma mensagem perdida, E-mail, sinal de fumaça, uma chamada não-atendida. A tela da tv não parece uma saída. Eu vivo um refrão antigo, feito às pressas, plágio de uma bela melodia. Eu vivo um sonho toda noite, eu vivo a noite todo dia. O que eu não pude prever, o que eu não queria. Vou ter sempre ter uma chance de lembrar.

Gostaram do novo layout? Larissa Mattos

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Você pode não saber qual é o significado da sua vida, e não precisa. Precisa apenas saber que ela significa alguma coisa. Toda vida tem um significado, mesmo que dure 100 anos ou 100 segundos. Toda vida tem. E cada morte, muda o mundo do seu próprio jeito. Saiba que sua vida significa alguma coisa para alguém, em algum lugar, de alguma forma. E sabia com muita certeza que jamais saberá o significado dela. Entenda que viver a vida, deve ser mais uma grande preocupação, do que um entendimento. Você pode não saber, então não leve isto por certo, não leve isso muito a sério. Não adie o que você quer, não deixe que nada o impeça. Apenas tenha certeza, de que as pessoas com que você se preocupa saibam. E tenham certeza do que você realmente sente, porque só assim tudo pode acabar.

Qualquer coisa que você faça será insignificante, mas é muito importante que você o faça, porque ninguém mais fará. Lembranças

sábado, 15 de janeiro de 2011

Nós somos adolescentes.

Nós continuamos aprendendo. Merdas irão acontecer. Nós traímos, nós mentimos, nós criticamos, nós brigamos por coisas estúpidas. Nós nos apaixonamos, e no fim nos machucamos. Nós reclamamos, de tudo. Nós ficamos bêbados, nós dançamos até cair no chão. Nós odiamos pessoas por qualquer motivo. Xingamos uns aos outros. Ficamos acordados até tarde tendo conversas profundas, ou simplesmente pensando. Nós saímos e curtimos com nosso amigos, e essas serão as memórias que guardaremos da juventude. Um dia isso tudo vai passar, e nós não podemos perder tempo pensando em coisas ruins, porque um dia iremos desejar ser adolescentes de novo. Então decidi aproveitar o agora, esquecer as mentiras e os dramas, e viver a vida como se tudo fosse acabar amanhã.
Larissa Mattos.

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Assim, quase glacial.

Eu olhava para a parede como se tudo estivesse sem cor. O silêncio não ousava falar, cada palavra do meu descanso perturbava a minha cabeça a dentro. Pensando na vida, pensando em tudo, imaginando se tudo o que passava pela minha vida iria acabar. Mas aos poucos eu sei que iria acabar. E tá sendo assim. Devagar, a cada segundo uma lágrima a menos desce do meu rosto e isso já é bom.
-Letícia Nogara

Passando pra pedir desculpas por sumir (de novo), minha internet foi cortada (de novo) :S

O que vocês acharam do novo layout? Eu amei, e queria agradecer a Mariana do encomendaspsf.blogspot.com que fez pra mim.  au revoir
Larissa Mattos